segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico – O Grupo Terrorista que Espalha Terror.

                                             ( Bandeira do grupo terrorista do E.I ).

Em 29 de agosto de 2014, o grupo terrorista sunita Estado Islâmico – que já foi denominado também como Estado Islâmico no Iraque e na Síria (EIIS) e Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) – conhecido também pela sigla EI, anunciou que seu líder, Abu A-Bagdhadi, havia se autoproclamado califa da região situada ao noroeste do Iraque e em parte da região central da Síria.
                                        ( Região de atuação do grupo do E.I ).

Um grupo radical deseja criar um governo próprio no Oriente Médio. O autoproclamado Estado Islâmico tem espalhado o terror pela Síria e Iraque. E ainda quer chegar à Turquia.

O título de califa era dado aos antigos sucessores de Maomé, que possuíam autoridade política legitimada pela religião islâmica. O Estado Islâmico, desde então, vem sendo largamente abordado pela mídia ocidental, sobretudo por conta de suas ações extremas contra a população civil da Síria e do Iraque, como estupros, massacre de cristãos e de xiitas e, também, por conta da decapitação de dois jornalistas, entre os meses de agosto e setembro de 2014.

A história do grupo terrorista Estado Islâmico está relacionada com o processo de crise política que se desencadeou no Iraque após a guerra iniciada em 2003. Como sabemos, a Guerra do Iraque se deu dois anos após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, chefiados por membros da organização Al-Qaeda, então liderada por Osama Bin Laden. A Al-Qaeda possuía grande espaço de atuação no território iraquiano e em parte da Síria. O grupo Estado Islâmico nasceu como uma derivação da Al-Qaeda, fundamentado nos mesmos princípios desta organização, que remontam à ideologia pan-islâmica de Sayyid Qutb, antigo líder da Irmandade Muçulmana. Contudo, as ações do EI ficaram gradativamente mais radicais, até mesmo para os padrões da Al-Qaeda, o que provocou a separação entre as duas organizações terroristas.
                                            ( Reféns capturados pelos terroristas do E.I ).

Os objetivos do Estado Islâmico é expandir o seu califado por todo o Oriente Médio, que se pautaria pela Sharia, a Lei Islâmica interpretada a partir do Alcorão, e estabelecer conexões na Europa e outras regiões do mundo, com o propósito de realizar atentados que lhes possam conferir autoridade através do terror. A concepção de Jihad, ou Guerra Santa para o Islã, que o EI possui é a mesma de outras organizações terroristas, como a Al-Qaeda ou o Hamas: expandir o modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo, por meio dos métodos terroristas.

É curiosa a grande adesão de simpatizantes não islâmicos e, frenquentemente, de origem europeia às causas do EI. Muitos jovens do Ocidente se oferecem para integrar o grupo e servir ao seu propósito jhadista. Esse tipo de comportamento preocupa vários chefes de estado da Europa, sobretudo pela possibilidade de infiltração que tais jovens, treinados como terroristas, possam realizar em solo europeu.

As principais cidades iraquianas que estão atualmente sob o domínio do EI são: Mossul, Tal Afar, Kirkuk e Tikrit. Um grande contingente populacional migrou dessas cidades para cidades ou vilas vizinhas, fugindo da expansão brutal do Estado Islâmico. Entretanto, não se sabe até quando estas cidades vizinhas continuarão livres da ação do “califado” islâmico do EI.
( Refém momento ante de sua execução ).





E

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

70 anos da Tomada de Monte Castelo - 2ª Guerra Mundial.


70 anos de reverência à liberdade e à democracia.


Símbolo maior de amor à Pátria, honradez e bravura, a Tomada de Monte Castelo retrata um dos maiores feitos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em sua gloriosa campanha na Segunda Guerra Mundial. Por aproximadamente oito meses, cerca de 25 mil soldados protagonizaram árduos combates no teatro de operações da Itália.



A Batalha de Monte Castelo, travada entre as tropas aliadas e as forças do exército alemão, perdurou por três meses, período em que inúmeras baixas foram registradas em virtude, especialmente, das condições meteorológicas do rigoroso inverno europeu, do lançamento de minas terrestres nas vias de acesso e da existência de casamatas bem localizadas e camufladas. É inquestionável que a defesa inimiga era primorosa, o que aumentava o clima de tensão e ansiedade entre os combatentes aliados. Foram deflagrados vários assaltos por tropas americanas e brasileiras e nenhum foi bem-sucedido. O inimigo, implacável, destemido e experiente, encontrava-se em posição defensiva dominante.



O resgate da dívida de sangue dos ataques fracassados, que ceifaram tantas vidas, tornava-se, a cada dia, mais emergente. Monte Castelo tornara-se um desafio e exigia a afirmação da capacidade combativa de nossa gente.

No dia 21 de fevereiro de 1945, com fé robustecida e o destemor comuns ao expedicionário brasileiro, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, com o fundamental apoio da artilharia dos aliados, partiu, resoluta, em direção ao norte.

Ao cair da tarde, as forças brasileiras, estimuladas pelos ideais de liberdade e de democracia, silenciaram a defesa alemã. O hasteamento da Bandeira do Brasil no alto do Monte Castelo impulsionou o prosseguimento das operações da FEB até a rendição incondicional de duas divisões adversárias.

A tomada desse monte figura entre as principais páginas da história militar brasileira, pois ratifica a fibra dos pracinhas e perpetua a perseverança e o denodo no cumprimento da missão pelo soldado brasileiro.



Ao celebrar os 70 anos dessa memorável Batalha, o Exército Brasileiro registra o reconhecimento e a gratidão de toda a Nação aos bravos combatentes da FEB, honrados soldados que cumpriram o seu dever em solo europeu e, hoje, são cultuados como exemplos perenes para todas as gerações de brasileiros.