Criado em 1773, em homenagem ao primogênito da futura rainha D. Maria, que ostentava o titulo do príncipe da Beira. Construído a margem direita do Rio Guaporé e defronte ao pedregal que dificultava a navegação.
O Real forte Príncipe da Beira foi erguido no estilo Vauban, criado pelo engenheiro Domingos Sambucetti, que faleceu vítima de Malária, e não viu sua obra ser terminada sendo então substituído pelo capitão Engenheiro Ricardo franco que manteve a planta original e suas determinações.
O forte com 970 metros de perímetro, muralhas de 10 metros de altura, fosso lateral com 3 metros de largura e 2 metros de profundidade e em cada ângulo um baluarte com guarita e 14 canhoneiras.
-Santo padroeiro de Pádua.
-Santo Andre Avelino.
-As santas: Nossa senhora da conceição e Santa Barbara;
Apesar de as peças de artilharias só chegarem por volta de 1830, nunca entraram em operação.
Nos arredores do forte príncipe da beira nasceu o povoado de Príncipe da Beira, que viviam do cultivo de frutos, mandioca e criação de gado.
Durante o 2° Reinado, o forte foi transformado em presídio para degredados políticos, sendo esquecidos pelas autoridades, até ser abandonado no final do século XIX pelos presidentes republicanos.
No início do século XX, Cândido Mariano da Silva Rondon organizou uma expedição para explorar a região (durante a construção da linha telefônica Mato Grosso- Amazonas) redescobrindo o forte príncipe da beira em 1914, indicando ao governo a instalação de unidade Militar no local, que hoje funciona o pelotão do 6°BIS de infantaria de selva pertencente a Guajará – Mirim.
O principal objetivo da construção do forte era proteger o território contra os castelhanos.
Contudo na época da inauguração do forte, a mineração estava em declínio e o Real Forte Príncipe da Beira nunca entrou em combate, onde já não havia mas interesse por parte dos espanhóis.
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