07 de
outubro, data que ocorre o 1º turno das eleições 2108. Cargos ao executivo e
legislativo estadual e federal esquentam os bastidores em todas as Unidades
Federativas do território brasileiro. Entramos naquele período caótico das
campanhas eleitorais. Período no qual uma maioria de candidatos e suas
coligações têm um “plano infalível” para alavancar a educação, entre outras
questões sociais, e transformar o Brasil “no país de primeiro mundo que ele merece
ser”. Saliento que Eu estou farto disso.
Já dizia o
saudoso Darcy Ribeiro, quando da criação da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação): “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”.
Basta ver os cortes sempre atribuídos a esse setor para se legitimar tal fala.
A verdade é
que a educação, entre outros setores (segurança, saúde, saneamento básico...),
se tornou uma promessa eterna nunca cumprida. Alguns candidatos extraem, dessa
pequena palavra de grande significado, o seu “interesse pessoal”. Para
um grupo de políticos, cabem as soluções que jamais serão colocadas em prática,
senão, o que mais poderão prometer?
Desde que a
educação é gratuita, obrigatória e para todos, ela se tornou o meio de se
formar possíveis funcionários. Alguns pais veem na escola um local para deixar
os filhos enquanto necessitam trabalham. E esses filhos... Muitos já não veem
sentido em estar nas escolas. Não foi algo criado, de fato, para eles. Muitos
não se identificam e apenas comparecem por serem obrigados.
Existe uma
diferença intrínseca entre a educação da forma como ela é praticada e como ela
deveria ser.
Enquanto o
Estado não se dedica efetivamente a ela, a educação só cumprirá seu verdadeiro
propósito quando cada aluno, como indivíduo, assumir para si as rédeas da sua
escolarização tornando-a significativa como característica indissociável ao seu
ser e, então, começarmos a andar no rumo ao país que mereceremos. A meu ver,
apenas dessa maneira vamos parar de acreditar em promessas e buscarmos possíveis
soluções.
Afinal, todos devem estar juntos pela
educação!
Prof. POLINI
www.blogdopolini.blogspot.com.br
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