sábado, 27 de setembro de 2014

Regiões Sudeste, Sul, e Regiões Geoeconômicas – Geografia Enem


Regiões Sudeste, Sul, e Regiões Geoeconômicas

Região Sudeste

Compõe-se dos estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui um território de 927 286 km2 (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes.


Migrantes

Na história da migração no Brasil, destaca-se a migração nordestina. Devido ao auge da industrialização, entre as décadas de 60 e 80, a migração nordestina para a região Sudeste, em especial aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa. Devido principalmente ao problema da exploração social e do trabalho na economia rural nordestina, relacionada com e eventualmente justificada pela seca, somados com a grande oferta de empregos de outras regiões principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, em especial na região Sudeste, verificou-se um pronunciado fluxo migratório de parte da população nordestina para outras regiões do país.
Atualmente assiste-se à “migração de retorno”: no ano de 2000, saíram do estado de São Paulo de volta para o Nordeste 457 mil pessoas, enquanto outras 400 mil fizeram o caminho inverso

Economia

A economia do Sudeste é muito forte e diversificada. A região Sudeste pertence a maior região geoeconômica do país, em termos de economia.
A agricultura é praticada em todos os estados da região. Os principais produtos agrícolas cultivados são: cana-de-açúcar, café, algodão, milho, mandioca, arroz, feijão e frutas.
A pecuária também é praticada em todos os estados da região. O maior rebanho é o de bovinos e o estado de Minas Gerais é o principal criador. Eqüinos e suínos também são encontrados.
Na região Sudeste, pratica-se o extrativismo mineral. Os principais minérios explorados são ferro, manganês, ouro e pedras preciosas. As maiores jazidas são encontradas no estado de Minas Gerais.
Destacam-se as seguintes indústrias:
naval e petrolífera, no Rio de Janeiro;
automobilística, em São Paulo;
siderúrgica, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo;
petroquímica, com várias refinarias nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Existem também indústrias de produtos alimentícios, de beneficiamento de produtos agrícolas, de bebidas, de móveis, etc.

Indústria



REPLAN, a maior refinaria de petróleo do Brasil, em Paulínia-SP.

Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a indústria de transformação a principal divisa(dinheiro)e trabalho nos seus estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da América do Sul.

As principais atividades industriais da região são:
Siderurgia e metalurgia: É nessa região que está localizada a primeira indústria do gênero, a CSN, na cidade de Volta Redonda, devido a proximidade com uma grande área mineralífera, o quadrilátero ferrífero, no estado de Minas Gerais. Também está instalada na região a Usiminas, em Ipatinga, que hoje é a maior produtora de aço bruto do país, e a Companhia Siderúrgica de Tubarão, Vitória, a 3º maior siderúrgica do Brasil.
Petrolífera: O petróleo é explorado em plataformas continentais localizadas sobretudo na bacia de campos, no Rio de Janeiro (que produz 80% do petróleo consumido no Brasil). O estado do Rio de Janeiro apresenta grande importância na prospecção de petróleo, enquanto que o estado de São Paulo apresenta uma grande importância na atividade de refino, estando localizado nesse estado as principais refinarias do país, dentre elas, a REPLAN (refinaria do planalto), de Paulínia, a maior do país. Além do petróleo, há a extração de gás natural da bacia de Santos e há até alguns anos atrás, havia a extração de betume no vale do Paraíba.
Alta tecnologia: É nessa região que está localizado o “vale do Silício” brasileiro, constituído pelas cidades de São Paulo, São José dos Campos, São Carlos e Campinas. Essas quatro cidades concentram indústrias de informática, telecomunicações, eletrônica e de outras atividades que envolvam alta tecnologia; além de possuírem importantes centros de pesquisa e importantes universidades, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos.
Por estar concentrada quase metade da população nacional, além de estar concentrado o maior e mais diversificado parque industrial do país e de concentrar um amplo sistema de transportes, a região necessita de bastante energia. A maior parte da energia consumida na região (assim como acontece no país) é produzida por usinas hidrelétricas, como Furnas, Ilha Solteira, Três Marias, Marimbondo, Jupiá e outras; aproveitando-se do relevo acidentado e da presença de rios caudalosos.

Uma parte pequena da energia produzido na região vem das usinas termonucleares Angra I e Angra II.



O mapa acima, define a concentração na Grande São Paulo, com diversidade industrial, e a desconcentração ocorre acompanhando as grandes rodovias.
Na via Dutra (1), destaca-se São José dos Campos, entre outras, com indústrias aeroespacial e bélica.
No Eixo Castelo Branco (2), destaca-se Sorocaba;
No Eixo Anchieta – Imigrantes, sobretudo em Cubatão desenvolvem-se os ramos químico, petroquímico e siderúrgico; e no Eixo Bandeirantes, até as vias Anhangüera e Washington Luís, a agroindústria é a de destaque.



Porto de Santos

Turismo

Uma das atividades econômicas mais importantes na região Sudeste do Brasil é o turismo. É nessa região que se localizam vários dos pontos turísticos mais visitados do país. O Rio de Janeiro é internacionalmente conhecido por suas praias e pelo carnaval carioca, além de ser um grande pólo de turismo cultural.



Cristo Redentor

São Paulo, também conhecida mundialmente, é o maior centro financeiro do Brasil, e conta com diversos centros culturais e de entretenimento.



Parque do Ibirapuera

Em Minas Gerais, localizam-se as mais importantes cidades históricas do Brasil, como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina.



O Espírito Santo atrai milhares de turistas todos os anos devido a suas praias

Ciência

A região abriga os três maiores pólos de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, representados pelas cidadesde São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, as quais respondem, respectivamente, por 28%, 17% e 10% da produção científica nacional – segundo dados de 2005.[1]

Transportes



Rodovia dos Imigrantes cortando a represa Billings em São Paulo.



Porto de Santos, o maior do Brasil.

Por concentrar a metade da população brasileira e as cidades mais industrializadas e bem desenvolvidas do país, a região Sudeste é a que apresenta a mais alta taxa de urbanização e a melhor infra-estrutura de transportes do Brasil.
Sua rede ferroviária, que se desenvolveu principalmente em função da expansão do café, representa praticamente a metade de todas as estradas de ferro do Brasil. O Sudeste conta ainda com cerca de 35% das rodovias, concentradas principalmente no estado de São Paulo e Minas Gerais. Algumas delas — Rodovia dos Imigrantes, Rodovia Castelo Branco e outras — são comparáveis às melhores e mais seguras da América do Sul e das Américas.
Nos últimos anos, entretanto, o decréscimo dos investimentos governamentais não tem permitido a ampliação da rede rodoferroviária e tem prejudicado a manutenção da já existente.
O desenvolvimento industrial da região, associando a uma política francamente exportadora do governo federal, funcionou como alavanca da grande expansão portuária do Sudeste, onde Santos e Rio de Janeiro se projetam como os portos de maior movimento do país

Região Sul



Compõe-se dos estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui um território de 575 316 km2 (6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes.
E faz parte da região geoeconômica Centro-Sul. É um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana[8] e germânica. A região Sul apresenta bons índices sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831,[10] e o terceiro maior PIB per capita do país, 18.257,79 reais, atrás apenas da Região Sudeste e da Região Centro-Oeste. A região é também a mais alfabetizada, 94,8% da população.
Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai ao oeste, com a região Centro-Oeste e com a região Sudeste do Brasil ao norte e com o oceano Atlântico ao leste.

Imigrantes

Os alemães estabeleceram-se principalmente no Vale do rio Itajaí, no norte e nordeste de Santa Catarina, na região metropolitana de Curitiba, na região dos Campos Gerais e também no norte e oeste do Paraná, e no vale do rio dos Sinos no Rio Grande do Sul.[23] Os italianos ocuparam principalmente a serra gaúcha e Sul catarinense, onde introduziram o cultivo da uva e a produção de vinho, posteriormente também o norte do Paraná ocupando-se na colheita do café. Colonizadores de outros países tais como russos, poloneses, ucranianos, e outros grupos imigrantes fixavam-se no oeste de Santa Catarina, no Paraná e em outros pontos da região.
A ocupação da região Sul seria completada como a colonização açoriana (portugueses) ao longo do litoral, incluindo destaque para a ilha de Santa Catarina, onde se localiza Florianópolis, e para Porto Alegre. A segunda iniciou-se na primeira metade do século XIX, com a chegada de imigrantes alemães e de italianos na segunda metade do século. Em menor número, russos, poloneses, ucranianos e outros. Os imigrantes colonizaram os planaltos, deixando a marca de seus costumes no estilo das residências, no idioma e na culinária. Foram responsáveis também pela introdução da policultura e do sistema de pequenas propriedades. É por essa razão que o Sul é a região brasileira que possui maior percentual de minifúndios em sua estrutura fundiária

Distribuição populacional

Embora a oposição entre as aglomerações urbanas e vazios populacionais, no Sul, não seja tão definido como em outras regiões, os centros urbanos, incluindo Curitiba, Porto Alegre e cidades do Vale do rio Itajaí, apresentam altas densidades populacionais. Os trechos menos populosos do Sul localizam-se na Campanha Gaúcha, pois a atividade econômica dominante é a pecuária extensiva, que emprega pouca mão-de-obra



A Grande Porto Alegre

Economia
Setor primário

A maior parte do espaço territorial sulista é ocupado pela pecuária, porém a atividade econômica de maior rendimento e que emprega o maior número de trabalhadores é a agricultura. A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e diversificados setores:
Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho, feijão, mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo;
Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.

Para compreender com mais claramente a distribuição das atividades agrícolas pela região, analise a tabela seguinte com os respectivos dados sobre os produtos agrícolas.



Maçã de Santa Catarina


Principais culturas,

Arroz
Batata
Fumo
Milho
Soja
Trigo

Pecuária

No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em que esse estado é o primeiro do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo do milho, além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes frigoríficos.



Na Campanha Gaúcha pratica-se a criação de ovinos.

Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no Estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro.

A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul, que detém o segundo ranking na produção brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio



Araucária – árvore típica da Região Sul

Indústria

O Sul é a segunda região do Brasil em número de trabalhadores e em valor e volume da produção industrial. Esse avanço deve-se a uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande potencial hidrelétrico, fácil aproveitamento de energia térmica, grande volume e variedade de matérias-primas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo.
Encontra-se na região metropolitana de Curitiba, a capital paranaense, o segundo maior pólo automobilístico da América Latina, composto por empresas como Audi, Volkswagen, Renault, Volvo, New Holland, Chrysler e produção de modelos Mazda e Mini Cooper.
A distribuição das indústrias do Sul é bastante diferente da que ocorre na região Sudeste. Nesta região predominam grandes complexos industriais com atividades diversificadas, enquanto o Sul apresenta as seguintes características:



Sede da Perdigão Agroindustrial, em Videira (SC).
Presença de indústrias próximas às áreas produtoras de matérias-primas. Assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias, e assim por diante;
Predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o interior da região;
Predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária.

As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões metropolitanas de Curitiba no Paraná e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, merecendo destaque também a região metropolitana de Porto Alegre, na qual se sobressaem as indústrias automotiva, petroquímica, de tecnologia de informação e coureiro-calçadista;
A região metropolitana de Curitiba, com sua crescente visão de planejamento, mudou o rumo econômico do Sul implantando o segundo maior pólo automobilístico da América Latina. Juntamente com o norte catarinense, a região metropolitana de Curitiba concentra a melhor e mais avançada mão-de-obra técnica e especializada na manufatura de itens de segunda e terceira geração, atraindo a maioria dos investimentos tecnológicos destinados à região;
O norte do Paraná, onde estão localizadas cidades tais como Londrina, Maringá, Apucarana, Paranavaí, entre outras, favorecidas pela grande quantidade de matérias-primas e fontes de energia, rede de transportes desenvolvida e localização geográfica favorecida,ligando os maiores pólos econômicos do país com o interior da região Sul;
A região do vale do rio Itajaí, em Santa Catarina, na qual se destaca a indústria têxtil, cujos centros econômicos são: Joinville, Blumenau, Itajaí e Brusque, e também de cristais finos e softwares, com sedes próprias em Blumenau.
O litoral sul de Santa Catarina, onde desenvolvem-se atividades industriais associadas à exploração do carvão, projetando na região onde ficam cidades como Imbituba, Laguna, Criciúma e Tubarão;
A região de Caxias do Sul, Garibaldi e Bento Gonçalves, onde estão instaladas as máquinas e os equipamentos da principal indústria vinícola do Brasil.
A região que inclui a cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, com uma expressiva produção de tabaco para a fabricação de cigarros.
A porção noroeste do Rio Grande do Sul, incluindo o vale do rio Uruguai, onde merecem destaque as indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas, especialmente trigo, soja e milho. Passo Fundo, Santo Ângelo, Cruz Alta e Erechim são as cidades mais importantes dessa área;
• O Campanha Gaúcha, onde se destacam Bagé, Uruguaiana (maior município produtor de arroz do Brasil), Alegrete e Santana do Livramento, cidades que possuem grandes frigoríficos, em geral, controlados pelo capital transnacional;
O litoral lagunar do Rio Grande do Sul, onde Pelotas (indústria de frigorícos) e Rio Grande (maior porto marítimo da região) se destacam.

Além dessas concentrações industriais, merecem destaque como cidades industriais isoladas: Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava e Paranaguá, no Estado do Paraná; Florianópolis, Joinville, Lages, Blumenau e Chapecó em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio Grande do Sul

A maior usina hidrelétrica da região é a Itaipu, inaugurada em 1983, que aproveita os recursos hídricos do rio Paraná, mais precisamente nas imediações das cidades de Foz do Iguaçu (Brasil), na margem esquerda e Ciudad del Este, antiga Puerto Presidente Stroessner (Paraguai), na margem direita. Como é considerada a maior usina hidrelétrica do mundo, sua energia é utilizada em partes iguais por ambos países a que pertencem, Brasil e Paraguai.

Além de abastecer a região Sul, a energia da Usina hidrelétrica de Itaipu é imensamente utilizada em outras regiões brasileiras, inclusive na região Sudeste, que é mais desenvolvida, com indústrias de grande porte.



Hidrelétrica de Itaipú (PR)

Turismo

O Parque Nacional do Iguaçu, onde se localizam as Cataratas do Iguaçu, é uma Unidade de Conservação brasileira. Está localizado no extremo-oeste do estado do Paraná, tendo sido criado em 10 de janeiro de 1939 , através do decreto lei nº 1.035. Sua área total é de 185.262,2 hectares. Em 1986 recebeu o título, concedido pela UNESCO, de Patrimônio Mundial.

Durante os dias quentes de verão, as praias catarinenses são procuradas e freqüentadas por turistas do Brasil inteiro e de outros países estrangeiros. Florianópolis, atrás apenas das cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), é uma das capitais brasileiras mais visitadas. Com o fim da crise econômica nos países do Mercosul, parte do movimento de argentinos, uruguaios e paraguaios voltou ao proveito do turismo de verão, em cidades balneárias tais como Balneário Camboriú e Barra Velha. São pontos turísticos os patrimônios da humanidade: Cataratas do Iguaçu no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná e as Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.

As serras gaúcha e catarinense atraem turistas no inverno rigoroso, que vêm aproveitar as temperaturas mais baixas e a neve, inclusive em Urubici (SC). Em Cambará do Sul (RS), localiza-se o Parque Nacional de Aparados da Serra, onde fica o cânion do Itaimbezinho.

O charme e o requinte da colonização européia de Curitiba fazem com que a capital paranaense atraia um número cada vez maior de visitantes que buscam as belezas do planejamento urbano, as delícias do bairro de Santa Felicidade e as modernidades culturais do Sul concentradas no Museu Oscar Niemeyer. Curitiba concentra, também, a melhor e maior estrutura hoteleira do Sul regada à segunda melhor cadeia gastronômica do país

Complexos Regionais

O Brasil também pode ser dividido em três complexos regionais ou regiões geoeconômicas, que possuem mais afinidades, apesar de suas diversidades, do que na divisão tradicional do

IBGE. Como exemplo, podemos citar o caso da Amazônia, que não termina na fronteira dos Estados do Amazonas e Pará com Mato Grosso. Outro exemplo é o caso do sertão semi-árido, que não termina na fronteira da Bahia com Minas Gerais, mas prolonga-se ao norte de Minas Gerais.


Amazônia (Centro-Norte): compreende toda a atual região Norte, mais parte oeste do Maranhão, grande parte do Mato Grosso e pequena parte noroeste de Goiás. O traço mais marcante dessa região é a natureza. Apesar de atualmente a ocupação ser intensa, a densidade demográfica ainda é muito pequena.
Nordeste: compreende a atual região Nordeste, incluindo o norte de Minas Gerais e excluindo o oeste do Maranhão. Apesar de considerarmos a seca o problema comum do Nordeste, há enormes disparidades econômicas e naturais entre as suas subregiões.
Centro-Sul: Abrange as atuais regiões Sul; a maior parte da região Sudeste, excluindo o norte de Minas Gerais; e incluem o sul do Mato Grosso do Sul, Goiás e extremo sul do Tocantins. Nessa grande região vive a maioria da população brasileira e está concentrada a maior parte das indústrias, bancos, universidades, comércio, agricultura mais moderna e o centro econômico do país: o eixo Rio de Janeiro – São Paulo.

Observação

Possui a maior Cidade: Sudeste (São Paulo)

Maior Área: Norte

Maior PIB: Sudeste

Maior IDH: Sul

Mais Estados: Nordeste

Maior População: Sudeste

Maior PIB per capita: Sudeste

Maior Alfabetização: Sul

Maior Densidade Demográfica: Sudeste


Desafios

Questão 01

Analise o mapa do Brasil abaixo e, assinale a alternativa INCORRETA:



a) A divisão regional apresentada pelo mapa trata, efetivamente, de “três Brasis” completamente desarticulados, cujos processos sociais e econômicos independem de pressões internas e externas.

b) A divisão do Brasil apresentada pelo mapa em três complexos regionais é fruto da dinâmica sócio-espacial brasileira, suas desigualdades e contrastes.

c) O complexo do Nordeste, no 1, não segue a divisão regional do IBGE, pois existem áreas, como é o caso do oeste do Maranhão e do norte de Minas Gerais que integram outras regiões.

d) A Amazônia, no 3, é o espaço geográfico de grandes dimensões, já vinculada à dinâmica da acumulação capitalista, responsável por impactos preocupantes sobre aquele domínio natural.

e) O Centro-Sul, no 2, é um complexo regional diferenciado, que se caracteriza por um ritmo mais dinâmico de transformação, iniciado a partir dos anos 50, do século passado, quando passou a influenciar o restante do Brasil.

Questão 02

Observe o mapa da organização sócio-espacial

brasileira.



Fonte: VESENTINI, J. W. Brasil: sociedade e espaço: geografia do Brasil. 31 ed. são Paulo: Ática, 2001.

Todas as alternativas estão corretas, exceto a:

a) A área assinalada com o no 2 é a que apresenta baixas densidades demográficas, com paisagens naturais pouco alteradas, embora apresente duas cidades importantes: Manaus e Belém.

b) A região de no 1 indica o centro econômico do Brasil, bastante urbanizado e industrializado, onde estão localizadas as duas metrópoles nacionais: São Paulo e Rio de Janeiro.

c) O processo de industrialização brasileiro, centrado na área que está hachurada, foi responsável pela formação de um verdadeiro arquipélago com ilhas econômicas independentes, que permanecem até hoje sem interligação entre si.

d) O no 3 aponta a região semi-árida, conhecida como polígono das secas, pouco povoada e com economia estagnada, apresentando, nos últimos anos, algumas áreas que se modernizaram em função da fruticultura.

e) A região Sul, no 4, apresenta as capitais Curitiba e Porto Alegre como metrópoles regionais, além de Florianópolis, localizada, na sua maior parte, na ilha de Santa Catarina, muito procurada pelas suas belas praias.

Questão 03

(Mackenzie-SP) Destacam-se na expansão industrial de São Paulo quatro grandes eixos viários, exceto o:

a) eixo Dutra, ao longo do Vale do Paraíba;

b) eixo Anhangüera–Bandeirantes, onde se destacam Campinas e Ribeirão Preto;

c) eixo Castelo Branco, que tem como destaque Sorocaba;

d) eixo Régis Bittencourt, que abrange o Vale do Ribeira;

e) eixo Imigrantes–Anchieta, que inclui o ABCD e a Baixada Santista.

Questão 04

Para responder a esta questão, utilize o mapa apresentado a seguir.



No mapa, a área assinalada corresponde ao seguinte fenômeno:

a) violentas inundações, devido ao deslocamento da massa de ar polar atlântica.

b) expansão das áreas de criação de suínos e de bovinos.

c) marcha do café nos estados sulinos.

d) maior área de conflitos entre posseiros e fazendeiros pela posse da terra no Brasil.

e) áreas produtoras de soja e de trigo e seus recentes deslocamentos.

Questão 05

A desigualdade regional é uma característica marcante da economia brasileira. Esta desigualdade reflete-se, também, no que se refere às exportações. Examine o gráfico adiante e assinale a alternativa correta.



Fonte: IBGE – “Anuário Estatístico do Brasil” -

a) A região sul é responsável por mais da metade do valor das exportações brasileiras.

b) As regiões sul, nordeste, norte e centro-oeste responsabilizam-se por mais de 50% do valor das exportações brasileiras.

c) O norte e o nordeste são os maiores responsáveis pelo valor das exportações brasileiras.

d) O sul e o sudeste participam com mais de 80% do valor das exportações brasileiras.

e) As regiões centro-oeste, norte e nordeste são responsáveis por 50% do valor das exportações brasileiras.

Brasil: Regionalização – Aula de Revisão para Geografia Enem


Brasil – Regionalização

“…o Brasil apresenta diferentes aspectos naturais, humanos e econômicos em seu território. Considerando-se tais diferenças,
áreas relativamente homogêneas são agrupadas em regiões. Entre as divisões clássicas, destacam-se:

• a do IBGE, que identifica cinco regiões no Brasil: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Além dos fatores naturais, humanos e econômicos, essa divisão considera os limites dos Estados.
• a que considera a presença de três grandes complexos no país: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. Tal divisão leva em conta os aspectos físicos, humanos e econômicos, desprezando os limites estaduais e privilegiando os aspectos geográficos mais marcantes na definição de tais áreas: o quadro natural na Amazônia, o aspecto social nordestino e o quadro econômico no Centro-Sul.”

A Constituição Brasileira de 1988, estabelece as seguintes Regiões:



1- Centro-Oeste,
4- Sudeste,
2- Nordeste,
5- Sul
3- Norte,

Região Centro-Oeste



Compõe-se dos estados: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Possui um território de 1 604 852 km2 (18,9% do território nacional). Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.

Economia

• Agricultura

A agricultura de subsistência, com o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo.

Muitos cultivos, antes restritos às regiões Sul e Sudeste, mostram-se promissores em áreas do Centro-Oeste. É o caso da soja, do trigo e do café.

• Pecuária
- Área do cerrado, abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do rebanho nacional. Também se criam equinos, porém em menor proporção;
- Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultra-extensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de bovinos e bufalinos



A pecuária de corte é a atividade econômica mais importante da Região Centro-Oeste do Brasil. Na fotografia, um touro da raça Nelore Indústria

Trata-se de uma atividade que vem crescendo no Centro-Oeste. As indústrias mais expressivas são recentes, atraídas pela energia abundante fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato Grosso do Sul), de São Simão e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira Dourada (em Goiás) e outras menores. As indústrias mais importantes são as de produtos alimentícios, farmacêutica, de minerais não-metálicos e a madeireira.
A área mais industrializada e desenvolvida sócio-econômicamente do Centro-Oeste estende-se no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Tem como destaque as indústrias automobilística, farmacêutica, alimentícia, têxtil, de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá, favorecida pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias-primas minerais, Catalão e Rio Verde em Goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), que sozinha foi responsável por 0,15% do crescimento PIB brasileiro em 2007.
Goiás é o estado mais industrializado da Região. Neste estado está localizado o Distrito Agro-Industrial de Anápolis (DAIA) – o mais importante pólo industrial do Centro-Oeste – que na última década recebeu diversos tipos de indústrias, principalmente de medicamentos (o que faz do município o maior pólo farmo-químico do Brasil) e a montadora de automóveis sul-coreana Hyundai; além de Catalão, importante pólo mínero-químico e metal-mecânico, com destaque para a montadora de automóveis Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere. Em Rio Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia encontram-se importantes indústrias no ramo alimentício; Uruaçu, Minaçu e Niquelândia, com indústrias de extração e processamento de minérios; Jaraguá, um pólo da indústria do vestuário e Senador Canedo, com um complexo petroquímico da Petrobras e atividades na indústria calçadista.
No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseiam no extrativismo mineral já que nessa região a concentração de minérios de ferro é muito grande. Além disso em Três Lagoas é de considerável vulto a produção de papel e celulose

Migrações internas

Um importante grupo do Centro-Oeste é o grupo dos sulistas (gaúchos, catarinenses, paranaenses) que se instalaram sobretudo no sul de Mato Grosso do Sul. Na região, foram os responsáveis pela organização da agricultura, abriram rodovias, montaram serrarias, fundaram vilas e municípios.
Desde que Brasília foi concluída, a população do Centro-Oeste vem acusando expressivos índices de crescimento. Essa tendência deve-se especialmente às frequentes migrações de habitantes de outras regiões. Terras a preços mais acessíveis, a expansão agrícola, boas estradas e oportunidades de progresso relativamente rápido são fatores responsáveis por essa atração. O Centro-Oeste formou sua população com migrantes vindos de todas as demais regiões do país, caracterizando-se assim pela heterogeneidade humana. Entretanto, há equilíbrio entre a porcentagem de brancos (50,1%), concentrados sobretudo no sul, e a de mestiços (46,3%), principalmente mamelucos, encontrados nas partes norte e central. As outras etnias compõem os restantes 3,6% da população

Turismo

O turismo vem se desenvolvendo rapidamente na região Centro-Oeste do Brasil, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma das maiores cidades brasileiras – “Patrimônio da Humanidade”. O Distrito Federal compreende a cidade de Brasília, além de suas regiões administrativas, que estão localizadas fora doplano piloto. Brasília, capital do Brasil, é uma cidade moderna que além de centro político, é um dos principais centros financeiros do país.

O crescimento populacional que vem caracterizando a região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo do Sudeste têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial

Região Nordeste



Compõe-se dos estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Possui um território de 1 556 001 km2 (18,2% do território nacional), dentro dos quais está localizado o Polígono das secas. Sua população é pouco superior a 50 milhões de habitantes.

Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região encontra-se dividida em sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão.

Sub-regiões e clima

O meio-norte compreende da faixa de transição entre o sertão semi-árido do Nordeste e a região amazônica. Apresenta clima úmido e vegetação exuberante, à medida que avança para o oeste.

A zona da mata estende-se do estado do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, numa faixa litorânea de até 200 km de largura. O clima é tropical úmido, com chuvas mais frequentes no outono e inverno. O solo é fértil e a vegetação natural é a mata atlântica, já praticamente extinta e substituída por lavouras de cana-de-açúcar desde o início da colonização.
O agreste é a área de transição entre a zona da mata, região úmida e cheia de brejos, e o sertão semi-árido. Nessa sub-região, os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, onde predominam as culturas de subsistência e a pecuária leiteira.
O sertão, uma extensa área de clima semi-arido, chega até o litoral, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. As atividades agrícolas sofrem grande limitação, pois os solos são rasos e pedregosos e as chuvas, escassas e mal distribuídas. A vegetação típica é a caatinga. O rio São Francisco é destaque hidrográfico da região, de água perene.

Turismo

O grande número de cidades litorâneas com belas praias, contribui para o desenvolvimento do turismo. Muitos estados investem na construção de parques aquáticos, complexos hoteleiros e pólos de ecoturismo. Esse crescimento, no entanto, favorece a especulação imobiliária, que em muitos casos ameaçam a preservação de importantes ecossistemas.
A cultura nordestina, é um atrativo à parte para o turista. Em cada estado, há danças e hábitos seculares preservados. As rendas de bilros e a cerâmica, são as formas mais tradicionais de artesanato da região. As festas juninas em Caruarú (PE) e Campina Grande (PB), são as mais populares do país. O nordeste é a região brasileira que abriga o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela UNESCO. Alguns exemplos são a cidade de Olinda (PE), São Luís (MA) e o centro histórico do Pelourinho, em Salvador (BA).
Há ainda o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, um dos mais importantes sítios arqueológicos do país. O carnaval continua sendo o evento que mais atrai turistas, especialmente para Salvador, Olinda e Recife. Cada uma dessas cidades chega a receber 1 milhão de turistas nessa época.
Outro grande destaque a nível nacional e mundial é Fernando de Noronha, com suas maravilhosas paisagens naturais e mar cristalino, local que abriga os golfinhos saltadores, conhecidos em todo o mundo

Economia

Nos últimos cinco anos, a economia nordestina mostra-se mais dinâmica que a média do país. Uma das razões é o impulso da indústria e do setor de serviços.
Um dos destaques é o Polo de Camaçari.
A agricultura e a pecuária, contudo, enfrentam situação inversa nos anos 90. Os longos períodos de estiagem fazem com que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor apresente quedas sucessivas. A agricultura centraliza-se no cultivo de cana-de-açúcar, com Alagoas respondendo por metade da produção do Nordeste. Há alguns anos, teve início o desenvolvimento de lavouras de fruticultura para exportação na área do vale do São Francisco – onde há inclusive cultivo de uvas viníferas – e no Vale do Açú, a 200km de Natal (RN). É no Rio Grande do Norte que são produzidos os melhores melões do país. A pecuária ainda sofre os efeitos da estiagem, mas o setor avícola desponta

Região Norte



Compõe-se dos estados: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins. Possui um território de 3 851 560 km2 (45,2% do território nacional), e uma população pouco superior a 15 milhões de habitantes – o que faz dela a região com menor densidade demográfica (3,77 hab/km2)

Povoamento

Nestas terras colonizadas por portugueses, onde viria a se tornar um país chamado Brasil, já havia populações humanas. Não sabemos exatamente de onde vieram, apenas que são povos nativos por estarem aqui antes da ocupação europeia. Certos grupos de brasileiros que atualmente vivem no território estão vinculados historicamente a esses primeiros povos. Os remanescentes dos primeiros habitantes do que é hoje o Brasil tem uma longa história que começou a se diferenciar daquela da civilização ocidental ainda na chamada pré-história (Com fluxos migratórios do Velho Mundo para as Américas, ocorridos há dezenas de milhares de anos) a história deles voltou a se aproximar da nossa há cerca apenas de 500 anos (com a chegada dos portugueses). Como todo grupo humano, os povos indígenas tem cultura que resultam da história de relações que se dão entre os próprios homens e entre estes e o meio ambiente; uma história que no caso dos índios foi drasticamente alterada pela realidade da colonização

Economia

A economia da região Norte baseia-se no extrativismo vegetal de produtos como látex, açaí, madeiras e castanha-do-pará; no extrativismo mineral de ouro, diamantes, cassiterita e estanho; e na exploração de minérios em grande escala, principalmente o ferro na serra dos Carajás, estado do Pará, e a Bauxita no Vale do Rio Trombetas. Duas ferrovias viabilizam o escoamento dos minérios extraídos da região: a Estrada de Ferro Carajás, que vai de Marabá, estado do Pará, a São Luiz, capital do estado do Maranhão (região Nordeste), que leva o ferro para os portos de Itaqui e Ponta da Madeira; e a estrada de Ferro do Amapá, que transporta o que sobrou de manganês extraído na serra do Navio até o porto de Santana, em Macapá, capital do estado do Amapá.

Em algumas partes da região a energia é fornecida por usinas hidrelétricas e em outras o abastecimento depende de geradores a óleo diesel. No rio Tocantins, estado do Pará, encontra-se a usina hidrelétrica de Tucuruí, a maior da região. Existem ainda usinas menores, como Balbina, no rio Uatumã, estado do Amazonas, e Samuel, no rio Madeira, estado de Rondônia.


Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA)

O Governo Federal oferece incentivos fiscais para a instalação de indústrias no estado do Amazonas, especialmente montadoras de produtos eletrônicos. Esse processo é administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus.

• Pecuária

A paisagem predominante na região Norte — a grande Floresta Amazônica — não é propícia à criação de gado. Apesar disso, a implantação de projetos agropecuários vem estimulando essa atividade ao longo das rodovias Belém-Brasília e Brasília-Acre, principalmente devido à facilidade de contato com os mercados do Sudeste e Centro-Oeste. A pecuária praticada é do tipo extensivo e voltada quase que exclusivamente para a criação de bovinos. Grandes transnacionais aplicam vultosos capitais em imensas propriedades ocupadas por essa atividade.

Há um dado negativo, entretanto, pois, de todas as atividades econômicas, a mais prejudicial à floresta é a pecuária, porque requer a devastação de grandes trechos da mata. A substituição da floresta por pastagens aumenta a temperatura local e diminui a pluviosidade, levando, em última instância, à desertificação das áreas de criação. Além disso, o gado introduzido — da raça nelore — apresenta baixa produção de carne, fator que torna uma criação onerosa.

Assim, a pecuária é desenvolvida com sucesso apenas nos Campos da Hileia, principalmente em Roraima e na ilha de Marajó, onde se encontra o maior rebanho de búfalos do país.

Desafios

Questão 01

A partir da década de 1970, o espaço amazônico passou por uma série de transformações sócio-econômicas importantes, dentre as quais citam-se:

a) a perda de importância das tradicionais migrações nordestinas em favor das migrações de produtores rurais sulistas e a crescente concentração de terras.

b) o crescente aumento da polarização de cidades de porte médio em detrimento das duas metrópoles regionais.

c) a estagnação do processo de urbanização regional e a substituição da colonização oficial pela privada, reduzindo a interferência do Estado na região.

d) a intensa retomada da extração da borracha para exportação e o rápido aumento da participação do setor primário na economia regional.

e) a redução do êxodo rural e a difusão de atividades agrícolas como a cafeicultura e a fruticultura.

Questão 02

A área destacada pelo traço forte no mapa a seguir refere-se:



a) ao projeto Jari para a produção de celulose em várias fábricas para, através do Porto de São Luís, alcançar os mercados externos.

b) ao projeto hidrelétrico de Tucuruí-Balbina como apoio para a criação de um pólo industrial em Marabá.

c) ao programa grande Carajás (exploração de minérios, agropecuária e madeiras) com corredor de exportação para o porto de São Luís.

d) ao programa agropecuário do Bico do Papagaio, que visa à colonização regional em pequenas propriedades.

e) ao programa Araguaia-Tocantins para as áreas indígenas na Amazônia.

Questão 03

A região destacada no mapa a seguir caracteriza-se entre outros fatores por:



a) apresentar uma estrutura agrária exclusivamente de latifúndios dedicados à lavoura de cana-de-açúcar.

b) dedicar-se à pecuária extensiva, lembrança da principal atividade desenvolvida no período colonial.

c) aproveitar suas terras mais úmidas para a fruticultura, não necessitando, desta forma, de irrigação.

d) englobar a maior produção de arroz de toda a região nordestina.

e) fornecer mão-de-obra temporária para as plantações de cana-de-açúcar da Zona da Mata.

Questão 04

Sob o aspecto natural, o Nordeste é a mais diversificada dentre regiões brasileiras. Os quadros agrários têm muitas de suas características subordinadas aos solos, às condições climáticas e ao relevo. Por tais razões, pode-se corretamente afirmar que:

a) nos sertões, a variação de solos é muito pequena em função de relevos aplainados, onde se estabelece um sistema de pecuária semi-intensivo

b) as serras úmidas em rochas exclusivamente sedimentares têm uma ocupação agrícola muito variada

c) o litoral úmido é domínio da Mata Atlântica e da monocultura canavieira

d) a área cacaueira, situada nos agrestes nordestinos, tem apresentado notável crescimento de produtividade agrícola

e)O Polo Petroquimico de Camaçari esta localizado na subregião Meio Norte

Questão 05

“Muitos espaços da região Centro-Oeste têm se organizado em função da economia paulista.”

Ilustra o texto anterior à introdução:

a) da criação de gado no Pantanal Mato-grossense

b) da indústria de alimentos no Mato Grosso

c) da exploração de manganês no maciço de Urucum

d) da fruticultura em Goiás

e) de cultivos comerciais como a soja no Mato Grosso do Sul

Formações vegetais no Brasil – Geografia Enem


Formações vegetais no Brasil

A grande extensão territorial brasileira no sentido norte-sul explica, em parte, a diversidade vegetal do país que é, sem dúvida, uma das mais complexas em termo de biodiversidade.

Principais formações florestais do Brasil

Floresta Amazônica

Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazônica possui uma extensão de aproximadamente sete milhões de quilômetros quadrados, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da floresta está presente em território brasileiro (estados do Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará e Roraima). Em função de sua biodiversidade e importância, foi apelidada de o “pulmão do mundo”.


Problemas atuais enfrentados pela Floresta Amazônica

Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.

Mata Atlântica

A Mata Atlântica é uma formação vegetal que está presente em grande parte da região litorânea brasileira. Ocupa, atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. A Mata Atlântica encontra-se, infelizmente, em processo de extinção. Isto ocorre desde a chegada dos portugueses ao Brasil (1500), quando se iniciou a extração do pau-brasil, importante árvore da Mata Atlântica. Atualmente, a especulação imobiliária, o corte ilegal de árvores e a poluição ambiental são os principais fatores responsáveis pela extinção desta mata.



Mata de Araucária

A Mata dos Pinhais, também conhecida como Mata das Araucárias, é uma floresta subtropical e pode ser encontrada na Região Sul do Brasil (estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Esta formação florestal é típica de uma região de clima subtropical.

Degradação da Mata dos Pinhais

Assim como outras formações florestais do Brasil, a Mata dos Pinhais encontra-se em processo de degradação. Nas últimas décadas, sua extensão diminuiu significativamente. Este processo ocorre em função do corte ilegal de árvores, que são destinadas à produção de madeira (fabricação de móveis, papel e outros objetos) e resinas (fabricação de óleos, tintas, sabão, etc.).



A abertura de novas áreas destinadas à agricultura e pecuária também têm contribuído para o desmatamento da Mata dos Pinhais.
Ambientalistas afirmam que, aproximadamente, 95% da mata nativa foi derrubada nas últimas décadas.

Mata dos Cocais

A Mata dos Cocais é uma floresta de transição, situada na região do nordeste brasileiro, entre a caatinga e o cerrado. Encontramos esta formação florestal, principalmente no norte dos estados do Maranhão e Piauí.



Economia

A extrativismo é a principal atividade econômica na Mata dos Cocais. Milhares de pessoas vivem do extrativismo do coco de babaçu. A semente deste coco é utilizada como matéria-prima pelas indústrias de cosméticos, medicamentos e alimentos.

Desafios

Questão 01

A formação vegetal que é predominante na Região Nordeste do país e que são comuns palmáceas utilizadas no extrativismo é denominada:

a) Mata de araucária.

b) Matas ciliares.

c) Mata atlântica.

d) Mata dos cocais.

e) Mangues.

Questão 02

Dificilmente encontramos no planeta Terra uma complexidade vegetal como no Brasil e isso se deve a nossa grande extensão territorial aliado à posição geográfica privilegiada. De acordo com o tema assinale a alternativa que caracteriza uma das formações vegetais do país.

a) A floresta amazônica sofre com o intenso desmatamento desde o período colonial, restando hoje menos de 10% de sua cobertura original.

b) A mata de araucária localiza-se no Planalto Meridional brasileiro em áreas onde o clima é mais frio.

c) A mata atlântica é encontrada em áreas de clima tropical onde os verões são úmidos e os invernos secos.

d) No Planalto Central brasileiro encontramos as formações xerófitas que no Brasil recebem o nome de caatinga.

e) No Sul do Brasil, encontramos os Cerrados que são tipicamente formações herbáceas muito utilizadas na pecuária.

Observe os mapas abaixo:



Questão 03

Analisando os mapas onde estão representados os biomas brasileiros, é CORRETO afirmar que o conjunto de biomas estão relacionados da seguinte forma:

a) floresta de araucária, amazônica, mata atlântica, caatinga, pampas, costeiros.

b) floresta amazônica, mata atlântica, agreste, zona cacaueira, costeiros, mangues.

c) agreste, mata atlântica, floresta amazônica, mangues, cerrado, pampas.

d) floresta amazônica, de araucária, caatinga, zona dos cocais, cerrado, mata atlântica.

e) caatinga, zona dos cocais, cerrado, mata atlântica, floresta amazônica, zona cacaueira.



Questão 04

(ATLAS DO meio ambiente do Brasil. Embrapa. 2. ed. rev. aum. Brasília: Terra Viva, 1996, p. 119). Com base nos conhecimentos sobre a vegetação do ecossistema destacado no mapa, identifique as afirmativas verdadeiras.

I. Estendia-se, em épocas anteriores, do litoral do Ceará às fronteiras do Brasil com o Uruguai.

II. Corresponde a uma floresta ombrófila, densa e perene.

III. É considerado um dos ecossistemas mais complexos do planeta e corresponde à Mata Atlântica.

IV. Constitui-se o único ecossistema brasileiro que é, atualmente, protegido pela legislação ambiental.

V. Sofreu grande degradação, ao longo da história do país, graças à expansão urbana e à mineração de urânio e manganês.

A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a:

a) III, IV, V

b) II, III, IV

c) I, II, IV

d) II, III

e) I, IV

Questão 05

Ocupando extensa área do território brasileiro e composta, essencialmente, por uma formação florestal latifoliada com variedade enorme de espécies vegetais, este espaço está vinculado a um tipo climático equatorial úmido, caracterizando-se por ser uma das regiões mais chuvosas do planeta. Em certos locais, a existência de clareiras com vegetação rasteira, como os campos, contrasta com o restante da formação.

O trecho acima se refere à(ao):

a) Mata atlântica.

b) Mata de araucária.

c) Floresta latifoliada tropical úmida de encosta.

d) Pantanal.

e) Floresta Amazônica.

Revolução Industrial: o cotidiano nas fábricas – História Enem


A Revolução Industrial (meados do século XVIII) contribuiu para a consolidação do capitalismo. Formaram-se dois novos grupos sociais: a burguesia industrial e o operariado.

A burguesia industrial é a classe dos capitalistas. Dos donos das matérias-primas, das fábricas, das máquinas, dos bancos, das terras e de outros bens. Ela se apropria dos lucros gerados pelo aumento da produtividade proporcionado pelas novas máquinas.
O operariado ou proletariado é o trabalhador operário que surgiu com a Revolução Industrial e que em troca da sua força de trabalho recebe um salário para sobreviver.
Dica 2 – Quer entender como era o trabalho do operário na fábrica? Então não deixe de assistir ao filme Tempos modernos, 1936, de Charles Chaplin.

Neste filme Chaplin critica a alienação do trabalhador. De maneira bem-humorada mostra que operário havia perdido o controle sobre o seu trabalho e a máquina passou a ditar o ritmo e o modo de trabalho.
O salário paga apenas uma parte do seu tempo de trabalho, o restante é apropriado pelo capitalista.
Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.
Muitos trabalhadores adquiriram doenças respiratórias por causa do ar poluído que vinha das máquinas.
Os movimentos repetitivos dos braços desgastavam as articulações do corpo e causavam intensas dores.
Alguns operários sofriam graves acidentes de trabalho e ficavam incapacitados para o resto da vida.
Os patrões incentivavam o trabalho infantil, pois as crianças recebiam salários mais baixos e eram mais obedientes (o trabalho de crianças a partir de seis anos era comum nas fábricas inglesas).
Mulheres e crianças recebiam um terço do salário de um homem.

Mulheres e crianças trabalhando em uma fábrica de tecidos. Gravura de 1835.



Crianças trabalhando em mina de carvão no condado de Cheshire, Lancashire, Inglaterra, 1842.


Os operários eram tratados com violência pelos chefes ou capatazes, sendo muitas vezes punidos com castigos físicos.
A disciplina exigida nas fábricas era garantida pela vigilância de supervisores. Os patrões também instituíram prêmios para os operários mais disciplinados e multas para os descumpridores de horários e de outras normas.
Esta disciplina rígida foi possível através do uso dos relógios mecânicos. Os operários eram impedidos de entrar com relógios nas fábricas. Apenas o supervisor poderia avisar a hora de terminar o trabalho. Assim, o horário de entrada e de saída, o horário de almoço e o tempo gasto para realizar as tarefas produtivas eram controlados pelo relógio.

Exercício:

1. (PUCCAMP) A Revolução Industrial trouxe como resultado social

a) ( ) uma melhoria das condições de trabalho nas fábricas, com a redução da jornada de trabalho.
b) ( ) a garantia de emprego a todos os assalariados.
c) ( ) a constituição de uma classe de assalariados que possuía como fonte de subsistência a venda de seu trabalho.
d) ( ) uma camada social assalariada, tendo como suporte às suas necessidades, uma forte legislação sindical.
e) ( ) uma melhoria nas condições de habitação e criação de saneamento básico nas cidades.

Resposta: a resposta correta é a letra “c”.

2. (PUCCAMP) “O duque de Bridgewater censurava os seus homens por terem voltado tarde depois do almoço; estes se desculparam dizendo que não tinham ouvido a badalada da 1 hora, então o duque modificou o relógio, fazendo-o bater 13 badaladas.”

Este texto revela um dos aspectos das mudanças oriundas do processo industrial inglês no final do século XVIII e início do século XIX. A partir do conhecimento histórico, pode-se afirmar que

a) ( ) os trabalhadores foram beneficiados com a diminuição da jornada de trabalho em relação à época anterior à revolução industrial.
b) ( ) a racionalização do tempo foi um dos aspectos psicológicos significativos que marcou o desenvolvimento da maquinofatura.
c) ( ) os empresários de Londres controlavam com mais rigor os horários dos trabalhadores, mas como compensação forneciam remuneração por produtividade para os pontuais.
d) ( ) as fábricas, de modo em geral, tinham pouco controle sobre o horário de trabalho dos operários, haja vista as dificuldades de registro e a imprecisão dos relógios naquele contexto.
e) ( ) os industriais criaram leis que protegiam os trabalhadores que cumpriam corretamente o horário de trabalho.

Resposta: a resposta correta é a letra “b”.

Revolução Industrial: do artesanato à maquinofatura – História Enem


Em meados do século XVIII surgem as primeiras fábricas modernas. As mudanças provocadas pela industrialização no modo de os seres humanos viverem, se relacionarem e de produzirem mercadorias foram tão profundas que esse período ficou conhecido como Revolução Industrial.

A Revolução Industrial é um evento ainda em curso. A tecnologia da produção não para de avançar, tornando a fabricação de bens de consumo uma tarefa cada vez mais mecânica e menos humana.
Mas, você sabe por que e onde começou a Revolução Industrial? Não? Então preste atenção:
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra. Este país apresentou um conjunto de características favoráveis ao desenvolvimento da produção industrial:
Havia grande concentração de riquezas nas mãos da burguesia inglesa, resultado de seus ganhos com as atividades mercantilistas;
A partir do século XVII, a Inglaterra controlava a oferta de manufaturados nos mercados coloniais;
Desde a Revolução Gloriosa de 1688, o governo inglês apoiava efetivamente a busca do lucro privado pelos comerciantes;
A Inglaterra possuía grandes jazidas de carvão e ferro, matérias-primas indispensáveis à fabricação de máquinas e geração de energia, e as extraía para o abastecimento doméstico;
Nas cidades inglesas havia concentração de mão de obra, resultado do forte êxodo rural provocado pelos cercamentos.
Agora que você já sabe por que o processo de mecanização da produção (Revolução Industrial) começou na Inglaterra que tal ver as principais formas de produção da época?
Antes do surgimento das fábricas, o artesanato era o principal meio de organização do processo produtivo de utensílios básicos utilizados no cotidiano (móveis, ferramentas e roupas).

Imagem de um artesão medieval fazendo vasos em cerâmica. Fonte: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade & cidadania. 8º. ano. ed. reformulada. São Paulo: FTD, 2012. p. 66.

Os artesãos conheciam todas as etapas de fabricação de uma mercadoria: compravam a matéria-prima, confeccionavam o produto e vendiam-no. A produtividade dependia do ritmo e da habilidade do artesão. Por isso, o artesanato não garantia uma produção volumosa.
Ainda convivemos com esse tipo de produção, porém, o artesanato voltou-se para a produção de artigos de luxo, peças artísticas e de decoração etc.
No século XV, desenvolveu-se o sistema doméstico: o artesão recebia encomendas de homens de negócio para produzir certas peças. Estes empresários forneciam a matéria-prima, pagavam o artesão e revendiam o produto final. Mesmo trabalhando no sistema doméstico, o artesão ainda mantinha grande autonomia, pois conhecia todas as etapas de produção da mercadoria e controlava o tempo necessário para a execução de cada tarefa.
Nesta obra vemos um artesão e sua esposa trabalhando em uma oficina doméstica. Podemos perceber que há uma criança no cesto e outra brincando ao lado enquanto os pais trabalham. O sistema doméstico de produção não separava a vida familiar das tarefas do trabalho.


A oficina de um tecelão

A manufatura surge no mesmo período, quando estes empresários começam a agrupar os artesãos em grandes galpões para controlar melhor a produção. Neste sistema a produção era dividida em diferentes etapas, cada qual realizada por um trabalhador, contando com o auxílio de ferramentas e algumas máquinas simples.

Imagem de uma oficina que fabrica botas e está organizada a partir da divisão do trabalho.


Neste sistema o artesão deixou de ser o dono dos instrumentos e do local de trabalho e passou a trabalhar em troca de um salário.
Na segunda metade do século XVIII, a manufatura foi substituída pela maquinofatura. Os comerciantes queriam mais mercadorias para vender e reclamavam do ritmo de trabalho dos artesãos, o qual achavam lento. Buscaram, então, uma saída para aumentar a produtividade sem depender do conhecimento do artesão sobre o processo de produção: a máquina.
A tarefa do trabalhador era alimentar a máquina, controlar sua velocidade e zelar por sua manutenção.
A principal conseqüência dessa organização foi a dependência do homem em relação à tecnologia. O trabalhador deixou de ser o dono dos instrumentos de trabalho e perdeu o conhecimento que tinha de todo o processo de produção.

A imagem representa uma tecelagem na Inglaterra. Gravura de 1833.


Exercício de Revolução Industrial:

(Enem-MEC)

“Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes.”

SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre a sua natureza e suas causas. São Paulo: Nova Cultural, 1985. v. 1.



A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações.

I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários.

II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção artesanal.

III. Ambos contêm a ideia de que o produto da atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte do operário.

Dentre essas afirmações, apenas:

a) ( ) I está correta.
b) ( ) II está correta.
c) ( ) III está correta.
d) ( ) I e II estão corretas.
e) ( ) I e III estão corretas.

Resposta: a resposta correta é a letra “e”.

Unificações: Alemã e Italiana – Aula de História Enem


Unificações: Alemã e Italiana

Unificação Alemã

A fragmentação política na Alemanha dificultava o avanço do setor industrial. Para a indústria, a unificação significava a criação de um mercado consumidor abrangente, sem contar a proteção oferecida por um governo centralizado contra a concorrência inglesa.
Enquanto o setor industrial mostrava-se grande entusiasta da unificação, outros setores temiam este processo, pois não desejavam perder seus poderes políticos e locais, caso houvesse a unificação.
Na década de 1860, surgiram os primeiros centros urbanos e industrializados alemães, e, neste contexto, Otto Von Bismarck foi nomeado primeiro-ministro. Bismarck era um político conservador, que tinha como meta a criação de um forte regime monárquico alemão. Seus objetivos reuniram-se principalmente em criar uma malha ferroviária capaz de unificar a vasta região alemã e a modernização do exército.



Retrato de Otto Von Bismarck, 1860.

Em 1867, a Prússia, governo que controlava a região da Alemanha neste contexto criou a Confederação Germânica do Norte, porém os estados do sul recusaram-se a aderir à confederação. Bismarck elaborou uma estratégia ousada, onde se aproveitou do nacionalismo alemão para reunir os estados num único propósito. Manobrou para que ocorresse uma guerra contra a França, especialmente declarada aos Estados do Sul. Após alguns incidentes nas fronteiras, a França, governada por Napoleão III, declarou guerra aos Estados do Sul. Isso contribuiu para que estes estados se juntassem à Confederação Germânica. A guerra franco-prussiana rendeu benefícios ao processo de unificação da Alemanha, uma vez que, ao obter vitória contra a França, foi firmado o Tratado de Frankfurt, que determinava que a França deveria ceder os territórios da Alsácia e Lorena, além de pagar pesada indenização, reconhecendo a unificação do Estado Alemão.
Em 1871, foi criada uma Constituição. Este documento dava amplos poderes ao imperador. Neste modelo de poder autoritário, onde não havia participação popular no poder, a Alemanha encontrou sucesso no seu avanço econômico e industrial.

Unificação Italiana

Pode-se dizer que o processo de unificação italiana passou por duas fases. A primeira fase iniciou-se em 1848, porém não obteve sucesso. Por outro lado, resultou na expansão do ideário nacionalista por toda a população italiana.
O sul da Itália, região basicamente agrária, passava por crises locais. Os camponeses estavam insatisfeitos com os anos de servidão e opressão política.
No primeiro momento, o movimento pela unificação foi comandado por grupos radicais. Já no segundo momento, a luta pela unificação ficou a cargo dos grupos moderados. Os moderados eram liderados por Camilo Benso de Cavour, chefe de gabinete do Reino de Piemonte. Este reino era o mais importante entre os demais reinos italianos e o único capaz de liderar o processo de unificação italiana.



Mapa do processo de Unificação Italiana.

O Reino de Piemonte, especialmente na primeira metade do século XIX, tinha fortes intenções de desenvolver os seus setores industriais e comerciais. Além disso, desejava a expansão do capitalismo. Assim, Cavour articulou-se em busca de aliados políticos contra a Áustria (inimiga política da Itália naquele contexto). Firmou aliança com a França, o que resultou em forte apoio por volta de 1859, na conquista de novas regiões para a Itália. Porém, mesmo com este auxílio, Veneza e Roma ainda permaneciam em poder dos austríacos.
Em 1860, Giuseppe Garibaldi liderou o movimento dos “camisas vermelhas”, conhecido por ser radical. Em 1866, a Itália apoiou a Prússia na guerra contra a Áustria, o que resultou na retirada dos austríacos da cidade de Veneza. Faltava ainda a região de Roma, que foi conquistada apenas em 1870.
O processo de unificação italiana caracterizou-se por uma grande oposição à Igreja Católica. Isto porque ela se colocava como obstáculo neste processo. Os conflitos entre a Igreja Católica e o Estado Italiano só se resolveram por volta de 1929, através das “Concordatas de Latrão”, firmado entre Mussolini e o Papa Pio XI.

Desafios

Questão 01

Como foi chamado o tratado que determinou que a França deveria ceder os territórios da Alsácia e Lorena, além de pagar pesada indenização, reconhecendo a unificação do Estado Alemão?

a) Tratado de Piemonte

b) Tratado de Sardenha

c) Tratado de Latrão

d) Tratado de Frankfurt

e) Tratado de Berlin

Questão 02

(UEL 2001) Sobre a unificação da Itália (1870) e da Alemanha (1871), analise as afirmativas abaixo:

I – Os movimentos liberais, que nesses países assumiram um aspecto fortemente nacionalista, tiveram importante participação no processo de unificação.

II – A ausência de guerras ou revoltas marcou a unificação italiana e alemã.

III – O processo de unificação acelerou o desenvolvimento do capitalismo na Alemanha e na Itália, o que resultou em disputas que desembocaram na Primeira Guerra Mundial.

Assinale a alternativa correta.

a) Apenas a afirmativa II é verdadeira.

b) Apenas a afirmativa III é verdadeira.

c) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.

d) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.

e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

Questão 03

No processo de unificação da Itália de meados do século XIX, destacam-se, EXCETO:

a) a preocupação da burguesia em evitar qualquer aliança com a massa camponesa.

b) a permanência de um sistema oligárquico que garante os interesses dos grandes proprietários da terra.

c) a ação dos liberais moderados, liderados por Cavour, para impedir as tentativas revolucionárias.

d) a obtenção da unidade através do alargamento do Estado piemontês e não de um movimento nacional.

e) o papel decisivo dos movimentos populares para a concretização da unidade italiana.

Questão 04

(Unesp) O desmonte do muro que dividia a cidade de Berlim e o acordo sobre a reunificação alemã são fatores relevantes para a construção de uma nova Europa. No entanto, a fundação do Estado moderno alemão remonta ao século XIX e se relaciona com a:

a) cooperação abrangente entre a Prússia e a União Soviética.

b) multiplicação das taxas alfandegárias, a revogação da Liga Aduaneira, a aliança franco-prussiana e a ação do Papa.

c) cooperação pacífica, duradoura e estável entre todos os Estados da Europa.

d) conhecida e inevitável neutralidade alemã na disputa de mercados.

e) reorganização do exército prussiano e com o despertar do sentimento nacionalista de união.

Questão 05

A unificação italiana, no final do século XIX, ameaçou a integridade territorial da Igreja. Esse impasse resultou

a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, provocando a expropriação das terras da Igreja.

b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, criando congregações para a expansão do catolicismo.

c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, como forma de deter as forças fascistas.

d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando Mussolini criou o Estado do Vaticano.

e) no “Risorgimento”, processo em que segmentos ligados à Igreja defenderam a Itália independente.

Segunda Revolução Industrial – Aula de História Enem


Segunda Revolução Industrial

Podemos dizer que o processo de Revolução Industrial, na Inglaterra, passou por duas fases bem definidas. A primeira, que foi de 1780 a 1840, teve como principal foco a indústria do algodão. Foi uma fase de grande desenvolvimento no setor industrial e de expressivo lucro.
A partir da década de meados do século XIX, os primeiros sinais de crise desta fase começaram a surgir. Não havia mais mercado para o crescimento desta indústria, o que gerou uma grande crise econômica na Inglaterra, devido à queda vertiginosa do lucro obtido. Isto afetou os demais setores industriais, pois a manufatura do algodão consistia na base industrial inglesa.
Em busca de novas alternativas a fim de superar a crise econômica, o aperfeiçoamento das máquinas a vapor, por volta de 1820, foi um grande incentivo à nova fase industrial na Inglaterra.
A Segunda Revolução Industrial se iniciava. As indústrias de bens de capital, de ferro, de carvão e de aço cresciam com o desenvolvimento da malha ferroviária no país. A construção de ferrovias disseminou-se pelo mundo todo, até cerca de 1885. As novas ferrovias eram construídas com capital inglês, matéria-prima, equipamentos e também com a mão de obra especializada inglesa. Estes fatores contribuíram para mais investimentos da Inglaterra no exterior, gerando o que chamamos de fase neocolonialista ou imperialista inglês.

Crise

Após a euforia industrial, por volta de 1873, começou-se a sentir os primeiros sinais de crise. Devido à queda de consumo e aumento de concorrência, uma grave crise econômica foi sentida por todos os países do globo.
O monopólio industrial tornou-se prática comum e, com isso, formavam-se os cartéis (associações de empresas do mesmo ramo que estabeleciam regras para o mercado). Isso revolucionou a lógica industrial, uma vez que as pequenas indústrias perdiam espaço no mercado, em concorrência às grandes corporações e cartéis. Houve um desenvolvimento desigual do capitalismo, concentrando a renda apenas nas nações que possuíam maior desenvolvimento industrial. Assim, França, Inglaterra e Estados Unidos passaram a controlar 85% do capital mundial.

A Segunda Revolução Industrial e suas consequências

A mudança da lógica industrial ocorreu principalmente na relação entre a indústria e a ciência. Na primeira fase da revolução industrial, notava-se o maior desenvolvimento de técnicas relacionadas diretamente com o trabalho. Já na segunda fase, observa-se que este desenvolvimento passou a estar atrelado diretamente à tecnologia e ciência. Máquinas mais complexas, novas matérias-primas, como a borracha e petróleo, revolucionaram a pesquisa científica.
Desta forma, no fim do século XIX, observa-se uma verdadeira revolução tecnológica, com o surgimento de motores elétricos, primeiras lâmpadas elétricas, aperfeiçoamento do telefone e do telégrafo sem fio e o uso do petróleo como combustível.
A produção em massa tornou-se cada vez mais presente nas indústrias e, com o decorrer da Segunda Revolução Industrial, é possível afirmar que os Estados Unidos da América (EUA), ex-colônia britânica, passaram a disputar os mesmos mercados dos países europeus, provocando uma grande revolução política.

Desafios

Questão 01

A Segunda Revolução Industrial contribui imensamente ao desenvolvimento tecnológico no século XIX. Podemos apontar algumas invenções, entre elas:

a) Máquina a vapor e telégrafo.

b) Motores elétricos e lâmpadas elétricas.

c) Ferrovias e telefone sem fio.

d) Extração de metais e metalurgia.

e) Celulares e computadores.

Questão 02

Pode-se afirmar que a segunda fase da Revolução Industrial afetou demais países do globo, não ficando restrita apenas à Inglaterra. Entre eles, um país destacou-se ascendendo economicamente, gerando uma grande mudança na política global. Qual é este país?

a) França

b) Espanha

c) Holanda

d) Inglaterra

e) Estados Unidos da América (EUA)

Questão 03

Sobre a Segunda Revolução Industrial é INCORRETO afirmar que:

a) implementou nas indústrias as linhas de montagens, esteiras rolantes e o método de racionalização da produção em massa, chamado de fordismo.

b) possibilitou o desenvolvimento de grandes indústrias e concentrações econômicas, que culminaram nos “holdings”, trustes e cartéis.

c) a utilização da energia elétrica e do petróleo possibilitaram a intensificação do desenvolvimento tecnológico, permitindo a sua produção em grande escala.

d) estabeleceu uma nova e acirrada disputa entre as grandes potências industriais que buscavam o aumento de seus lucros e uma saída para seus excedentes de produção e capitais.

e) caracterizou-se pelos avanços ultrarrápidos, que resultaram na obsolescência também veloz especialmente na microeletrônica, na robótica industrial, na química fina e na biotecnologia.

Questão 04

O sucesso de um país na concorrência capitalista por mercados dependia dos seguintes fatores:

a) Posição geográfica, nível cultural e poderio militar.

b) Nível de industrialização, ível cultural e poderio militar.

c) Nível tecnológico, nível cultural e poderio militar.

d) Nível tecnológico, disponibilidade de capital e poderio militar.

e) Nível cultural, nível biotecnológico e poderio político.

Questão 05

Todas as alternativas apresentam mudanças que caracterizam a Revolução Industrial na Inglaterra do século XIX, exceto:

a) A aplicação sistemática e generalizada do moderno conhecimento científico ao processo de produção para o mercado.

b) A consolidação de novas classes sociais e ocupacionais, determinada pela propriedade de novos fatores de produção.

c) A especialização da atividade econômica, dirigida para a produção e para o consumo paroquial e familiar.

d) A expansão e despersonalização da unidade típica de produção, até então baseada principalmente nas corporações de ofício.

e) O redirecionamento da força de trabalho das atividades relacionadas à produção de bens primários para a de bens manufaturados e serviços.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Formações herbáceas e arbustivas do Brasil – Geografia Enem


Principais formações herbáceas e arbustivas do Brasil

Cerrado

Presença marcante de árvores de galhos tortuosos e de pequeno porte; as raízes destes arbustos são profundas; as cascas destas árvores são duras e grossas; o cerrado é uma vegetação típica de locais com estações climáticas bem definidas (uma época bem chuvosa e outra seca) e regiões de solo de composição arenosa.



Caatinga

A caatinga é uma formação vegetal que podemos encontrar na região do semiárido nordestino. Está presente também nas regiões dos extremos norte de Minas Gerais e sul dos estados do Maranhão e Piauí. A caatinga é típica de regiões com baixo índice de chuvas (presença de solo seco).



Campos

Os Campos caracterizam-se pela presença de uma vegetação rasteira (gramíneas) e pequenos arbustos distantes uns dos outros. Podemos encontrar esta formação vegetal em várias regiões do Brasil (sul do Mato Grosso do Sul, nordeste do Paraná, sul de Minas Gerais e norte do Maranhão), porém é no sul do Rio Grande do Sul, região conhecida como Pampas Gaúchos, que encontramos em maior extensão.



Pantanal

Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato Grosso (região sul), Mato Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
O Pantanal é formado por uma planície e está situado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.
O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na época do inverno.



Mangues

Podemos encontrar a vegetação de mangue nas regiões litorâneas do Brasil. Nestas áreas, a água do mar avança no solo, formando regiões alagadiças.

Características principais dos mangues:

• A formação vegetal do mangue (plantas e arbustos) possui raízes externas (aéreas). Como o solo do mangue é pobre em oxigênio, este é obtido pelas plantas fora do solo.
• O cheiro do mangue é bem característico, em função da presença de áreas salobras (com presença de sal).



Mangue do Itacurubi – Florianópolis

Desafios

Questão 01

Assinale a alternativa que, na atualidade, relaciona corretamente a vegetação e a forma de ocupação do espaço no Brasil.

a) Campos – ocupados pela criação intensiva de gado bovino para exportação.

b) Caatinga – domínio das plantações de cana-de-açúcar e algodão.

c) Cerrado – ocupado tradicionalmente por pecuária extensiva e atualmente por agricultura com corretivos e máquinas.

d) Mata de Araucária – praticamente arrasada pelo desmatamento para uso agrícola, com o trigo e o café.

e) Floresta Amazônica – vegetação retirada pela extração madeireira e intensa ocupação urbana.

Questão 02

Observe as paisagens naturais do espaço brasileiro e assinale a alternativa que corresponde às respectivas formações vegetais.


1)




2)




3)




4)




a) 1 – Mata Atlântica, 2 – Complexo do Pantanal, 3 – Vegetação Litorânea, 4 – Caatinga

b) 1 – Mata de Araucárias, 2 – Caatinga, 3 – Mata dos Cocais, 4 – Cerrado

c) 1 – Floresta Amazônica, 2 – Cerrado, 3 – Mata dos Cocais, 4 – Caatinga

d) 1 – Mata de Araucárias, 2 – Cerrado, 3 – Mata dos Cocais, 4 – Caatinga

e) 1 – Complexo do Pantanal, 2 – Caatinga, 3 – Cerrado, 4 – Mata Atlântica

Questão 03

Em se tratando do bioma caatinga, analise as seguintes afirmações.

I – A caatinga é um dos biomas brasileiros mais alterados pelas atividades humanas.

II – É nessa área que estão localizados grandes espaços submetidos à desertificação.

III – A caatinga tem características fisionômicas e florísticas muito homogêneas e com muito pouca diversidade de espécies.

É correto o que se afirma:

a) em I, II e III.

b) em I e II apenas.

c) em II apenas.

d) em I apenas.

e) em I e III, apenas

Questão 04

No Brasil, os mangues se estendem desde o Amapá até Santa Catarina e, em muitos casos, representam um ecossistema com grandes problemas socioambientais a serem resolvidos.

Considerando o ecossistema mangue, é INCORRETO afirmar que:

a) desenvolve-se nos litorais protegidos de ondas e na desembocadura de rios.

b) apresenta somente plantas adaptadas ao excesso de luminosidade.

c) apresenta solo salino pela influência da maré.

d) sofre degradação pela instalação de indústrias e pela urbanização.

e) São plantas denominadas pneumatófitas, pois suas raízes fazem fotossíntese.

Questão 05

Os conhecimentos sobre as características climatobotânicas brasileiras permitem afirmar que o ecossistema do Cerrado apresenta:

a) ausência de estação seca e formação florestal densa e homogênea.

b) predomínio da massa tropical continental durante o verão e vegetação herbácea do tipo xerófita.

c) elevada umidade do ar durante o inverno e espécies arbustivas e arbóreas com troncos finos e raízes aéreas.

d) baixa amplitude térmica e formação vegetal heterogênea, com predominância de folhagem aciculifoliada.

e) verões úmidos e invernos secos, vegetação formada pela associação de árvores e de gramíneas.