sábado, 27 de setembro de 2014

Regiões Sudeste, Sul, e Regiões Geoeconômicas – Geografia Enem


Regiões Sudeste, Sul, e Regiões Geoeconômicas

Região Sudeste

Compõe-se dos estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui um território de 927 286 km2 (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes.


Migrantes

Na história da migração no Brasil, destaca-se a migração nordestina. Devido ao auge da industrialização, entre as décadas de 60 e 80, a migração nordestina para a região Sudeste, em especial aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa. Devido principalmente ao problema da exploração social e do trabalho na economia rural nordestina, relacionada com e eventualmente justificada pela seca, somados com a grande oferta de empregos de outras regiões principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, em especial na região Sudeste, verificou-se um pronunciado fluxo migratório de parte da população nordestina para outras regiões do país.
Atualmente assiste-se à “migração de retorno”: no ano de 2000, saíram do estado de São Paulo de volta para o Nordeste 457 mil pessoas, enquanto outras 400 mil fizeram o caminho inverso

Economia

A economia do Sudeste é muito forte e diversificada. A região Sudeste pertence a maior região geoeconômica do país, em termos de economia.
A agricultura é praticada em todos os estados da região. Os principais produtos agrícolas cultivados são: cana-de-açúcar, café, algodão, milho, mandioca, arroz, feijão e frutas.
A pecuária também é praticada em todos os estados da região. O maior rebanho é o de bovinos e o estado de Minas Gerais é o principal criador. Eqüinos e suínos também são encontrados.
Na região Sudeste, pratica-se o extrativismo mineral. Os principais minérios explorados são ferro, manganês, ouro e pedras preciosas. As maiores jazidas são encontradas no estado de Minas Gerais.
Destacam-se as seguintes indústrias:
naval e petrolífera, no Rio de Janeiro;
automobilística, em São Paulo;
siderúrgica, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo;
petroquímica, com várias refinarias nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Existem também indústrias de produtos alimentícios, de beneficiamento de produtos agrícolas, de bebidas, de móveis, etc.

Indústria



REPLAN, a maior refinaria de petróleo do Brasil, em Paulínia-SP.

Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a indústria de transformação a principal divisa(dinheiro)e trabalho nos seus estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da América do Sul.

As principais atividades industriais da região são:
Siderurgia e metalurgia: É nessa região que está localizada a primeira indústria do gênero, a CSN, na cidade de Volta Redonda, devido a proximidade com uma grande área mineralífera, o quadrilátero ferrífero, no estado de Minas Gerais. Também está instalada na região a Usiminas, em Ipatinga, que hoje é a maior produtora de aço bruto do país, e a Companhia Siderúrgica de Tubarão, Vitória, a 3º maior siderúrgica do Brasil.
Petrolífera: O petróleo é explorado em plataformas continentais localizadas sobretudo na bacia de campos, no Rio de Janeiro (que produz 80% do petróleo consumido no Brasil). O estado do Rio de Janeiro apresenta grande importância na prospecção de petróleo, enquanto que o estado de São Paulo apresenta uma grande importância na atividade de refino, estando localizado nesse estado as principais refinarias do país, dentre elas, a REPLAN (refinaria do planalto), de Paulínia, a maior do país. Além do petróleo, há a extração de gás natural da bacia de Santos e há até alguns anos atrás, havia a extração de betume no vale do Paraíba.
Alta tecnologia: É nessa região que está localizado o “vale do Silício” brasileiro, constituído pelas cidades de São Paulo, São José dos Campos, São Carlos e Campinas. Essas quatro cidades concentram indústrias de informática, telecomunicações, eletrônica e de outras atividades que envolvam alta tecnologia; além de possuírem importantes centros de pesquisa e importantes universidades, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos.
Por estar concentrada quase metade da população nacional, além de estar concentrado o maior e mais diversificado parque industrial do país e de concentrar um amplo sistema de transportes, a região necessita de bastante energia. A maior parte da energia consumida na região (assim como acontece no país) é produzida por usinas hidrelétricas, como Furnas, Ilha Solteira, Três Marias, Marimbondo, Jupiá e outras; aproveitando-se do relevo acidentado e da presença de rios caudalosos.

Uma parte pequena da energia produzido na região vem das usinas termonucleares Angra I e Angra II.



O mapa acima, define a concentração na Grande São Paulo, com diversidade industrial, e a desconcentração ocorre acompanhando as grandes rodovias.
Na via Dutra (1), destaca-se São José dos Campos, entre outras, com indústrias aeroespacial e bélica.
No Eixo Castelo Branco (2), destaca-se Sorocaba;
No Eixo Anchieta – Imigrantes, sobretudo em Cubatão desenvolvem-se os ramos químico, petroquímico e siderúrgico; e no Eixo Bandeirantes, até as vias Anhangüera e Washington Luís, a agroindústria é a de destaque.



Porto de Santos

Turismo

Uma das atividades econômicas mais importantes na região Sudeste do Brasil é o turismo. É nessa região que se localizam vários dos pontos turísticos mais visitados do país. O Rio de Janeiro é internacionalmente conhecido por suas praias e pelo carnaval carioca, além de ser um grande pólo de turismo cultural.



Cristo Redentor

São Paulo, também conhecida mundialmente, é o maior centro financeiro do Brasil, e conta com diversos centros culturais e de entretenimento.



Parque do Ibirapuera

Em Minas Gerais, localizam-se as mais importantes cidades históricas do Brasil, como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina.



O Espírito Santo atrai milhares de turistas todos os anos devido a suas praias

Ciência

A região abriga os três maiores pólos de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, representados pelas cidadesde São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, as quais respondem, respectivamente, por 28%, 17% e 10% da produção científica nacional – segundo dados de 2005.[1]

Transportes



Rodovia dos Imigrantes cortando a represa Billings em São Paulo.



Porto de Santos, o maior do Brasil.

Por concentrar a metade da população brasileira e as cidades mais industrializadas e bem desenvolvidas do país, a região Sudeste é a que apresenta a mais alta taxa de urbanização e a melhor infra-estrutura de transportes do Brasil.
Sua rede ferroviária, que se desenvolveu principalmente em função da expansão do café, representa praticamente a metade de todas as estradas de ferro do Brasil. O Sudeste conta ainda com cerca de 35% das rodovias, concentradas principalmente no estado de São Paulo e Minas Gerais. Algumas delas — Rodovia dos Imigrantes, Rodovia Castelo Branco e outras — são comparáveis às melhores e mais seguras da América do Sul e das Américas.
Nos últimos anos, entretanto, o decréscimo dos investimentos governamentais não tem permitido a ampliação da rede rodoferroviária e tem prejudicado a manutenção da já existente.
O desenvolvimento industrial da região, associando a uma política francamente exportadora do governo federal, funcionou como alavanca da grande expansão portuária do Sudeste, onde Santos e Rio de Janeiro se projetam como os portos de maior movimento do país

Região Sul



Compõe-se dos estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui um território de 575 316 km2 (6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes.
E faz parte da região geoeconômica Centro-Sul. É um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana[8] e germânica. A região Sul apresenta bons índices sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831,[10] e o terceiro maior PIB per capita do país, 18.257,79 reais, atrás apenas da Região Sudeste e da Região Centro-Oeste. A região é também a mais alfabetizada, 94,8% da população.
Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai ao oeste, com a região Centro-Oeste e com a região Sudeste do Brasil ao norte e com o oceano Atlântico ao leste.

Imigrantes

Os alemães estabeleceram-se principalmente no Vale do rio Itajaí, no norte e nordeste de Santa Catarina, na região metropolitana de Curitiba, na região dos Campos Gerais e também no norte e oeste do Paraná, e no vale do rio dos Sinos no Rio Grande do Sul.[23] Os italianos ocuparam principalmente a serra gaúcha e Sul catarinense, onde introduziram o cultivo da uva e a produção de vinho, posteriormente também o norte do Paraná ocupando-se na colheita do café. Colonizadores de outros países tais como russos, poloneses, ucranianos, e outros grupos imigrantes fixavam-se no oeste de Santa Catarina, no Paraná e em outros pontos da região.
A ocupação da região Sul seria completada como a colonização açoriana (portugueses) ao longo do litoral, incluindo destaque para a ilha de Santa Catarina, onde se localiza Florianópolis, e para Porto Alegre. A segunda iniciou-se na primeira metade do século XIX, com a chegada de imigrantes alemães e de italianos na segunda metade do século. Em menor número, russos, poloneses, ucranianos e outros. Os imigrantes colonizaram os planaltos, deixando a marca de seus costumes no estilo das residências, no idioma e na culinária. Foram responsáveis também pela introdução da policultura e do sistema de pequenas propriedades. É por essa razão que o Sul é a região brasileira que possui maior percentual de minifúndios em sua estrutura fundiária

Distribuição populacional

Embora a oposição entre as aglomerações urbanas e vazios populacionais, no Sul, não seja tão definido como em outras regiões, os centros urbanos, incluindo Curitiba, Porto Alegre e cidades do Vale do rio Itajaí, apresentam altas densidades populacionais. Os trechos menos populosos do Sul localizam-se na Campanha Gaúcha, pois a atividade econômica dominante é a pecuária extensiva, que emprega pouca mão-de-obra



A Grande Porto Alegre

Economia
Setor primário

A maior parte do espaço territorial sulista é ocupado pela pecuária, porém a atividade econômica de maior rendimento e que emprega o maior número de trabalhadores é a agricultura. A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e diversificados setores:
Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho, feijão, mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo;
Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.

Para compreender com mais claramente a distribuição das atividades agrícolas pela região, analise a tabela seguinte com os respectivos dados sobre os produtos agrícolas.



Maçã de Santa Catarina


Principais culturas,

Arroz
Batata
Fumo
Milho
Soja
Trigo

Pecuária

No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em que esse estado é o primeiro do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo do milho, além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes frigoríficos.



Na Campanha Gaúcha pratica-se a criação de ovinos.

Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no Estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro.

A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul, que detém o segundo ranking na produção brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio



Araucária – árvore típica da Região Sul

Indústria

O Sul é a segunda região do Brasil em número de trabalhadores e em valor e volume da produção industrial. Esse avanço deve-se a uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande potencial hidrelétrico, fácil aproveitamento de energia térmica, grande volume e variedade de matérias-primas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo.
Encontra-se na região metropolitana de Curitiba, a capital paranaense, o segundo maior pólo automobilístico da América Latina, composto por empresas como Audi, Volkswagen, Renault, Volvo, New Holland, Chrysler e produção de modelos Mazda e Mini Cooper.
A distribuição das indústrias do Sul é bastante diferente da que ocorre na região Sudeste. Nesta região predominam grandes complexos industriais com atividades diversificadas, enquanto o Sul apresenta as seguintes características:



Sede da Perdigão Agroindustrial, em Videira (SC).
Presença de indústrias próximas às áreas produtoras de matérias-primas. Assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias, e assim por diante;
Predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o interior da região;
Predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária.

As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões metropolitanas de Curitiba no Paraná e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, merecendo destaque também a região metropolitana de Porto Alegre, na qual se sobressaem as indústrias automotiva, petroquímica, de tecnologia de informação e coureiro-calçadista;
A região metropolitana de Curitiba, com sua crescente visão de planejamento, mudou o rumo econômico do Sul implantando o segundo maior pólo automobilístico da América Latina. Juntamente com o norte catarinense, a região metropolitana de Curitiba concentra a melhor e mais avançada mão-de-obra técnica e especializada na manufatura de itens de segunda e terceira geração, atraindo a maioria dos investimentos tecnológicos destinados à região;
O norte do Paraná, onde estão localizadas cidades tais como Londrina, Maringá, Apucarana, Paranavaí, entre outras, favorecidas pela grande quantidade de matérias-primas e fontes de energia, rede de transportes desenvolvida e localização geográfica favorecida,ligando os maiores pólos econômicos do país com o interior da região Sul;
A região do vale do rio Itajaí, em Santa Catarina, na qual se destaca a indústria têxtil, cujos centros econômicos são: Joinville, Blumenau, Itajaí e Brusque, e também de cristais finos e softwares, com sedes próprias em Blumenau.
O litoral sul de Santa Catarina, onde desenvolvem-se atividades industriais associadas à exploração do carvão, projetando na região onde ficam cidades como Imbituba, Laguna, Criciúma e Tubarão;
A região de Caxias do Sul, Garibaldi e Bento Gonçalves, onde estão instaladas as máquinas e os equipamentos da principal indústria vinícola do Brasil.
A região que inclui a cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul, com uma expressiva produção de tabaco para a fabricação de cigarros.
A porção noroeste do Rio Grande do Sul, incluindo o vale do rio Uruguai, onde merecem destaque as indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas, especialmente trigo, soja e milho. Passo Fundo, Santo Ângelo, Cruz Alta e Erechim são as cidades mais importantes dessa área;
• O Campanha Gaúcha, onde se destacam Bagé, Uruguaiana (maior município produtor de arroz do Brasil), Alegrete e Santana do Livramento, cidades que possuem grandes frigoríficos, em geral, controlados pelo capital transnacional;
O litoral lagunar do Rio Grande do Sul, onde Pelotas (indústria de frigorícos) e Rio Grande (maior porto marítimo da região) se destacam.

Além dessas concentrações industriais, merecem destaque como cidades industriais isoladas: Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava e Paranaguá, no Estado do Paraná; Florianópolis, Joinville, Lages, Blumenau e Chapecó em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio Grande do Sul

A maior usina hidrelétrica da região é a Itaipu, inaugurada em 1983, que aproveita os recursos hídricos do rio Paraná, mais precisamente nas imediações das cidades de Foz do Iguaçu (Brasil), na margem esquerda e Ciudad del Este, antiga Puerto Presidente Stroessner (Paraguai), na margem direita. Como é considerada a maior usina hidrelétrica do mundo, sua energia é utilizada em partes iguais por ambos países a que pertencem, Brasil e Paraguai.

Além de abastecer a região Sul, a energia da Usina hidrelétrica de Itaipu é imensamente utilizada em outras regiões brasileiras, inclusive na região Sudeste, que é mais desenvolvida, com indústrias de grande porte.



Hidrelétrica de Itaipú (PR)

Turismo

O Parque Nacional do Iguaçu, onde se localizam as Cataratas do Iguaçu, é uma Unidade de Conservação brasileira. Está localizado no extremo-oeste do estado do Paraná, tendo sido criado em 10 de janeiro de 1939 , através do decreto lei nº 1.035. Sua área total é de 185.262,2 hectares. Em 1986 recebeu o título, concedido pela UNESCO, de Patrimônio Mundial.

Durante os dias quentes de verão, as praias catarinenses são procuradas e freqüentadas por turistas do Brasil inteiro e de outros países estrangeiros. Florianópolis, atrás apenas das cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), é uma das capitais brasileiras mais visitadas. Com o fim da crise econômica nos países do Mercosul, parte do movimento de argentinos, uruguaios e paraguaios voltou ao proveito do turismo de verão, em cidades balneárias tais como Balneário Camboriú e Barra Velha. São pontos turísticos os patrimônios da humanidade: Cataratas do Iguaçu no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná e as Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.

As serras gaúcha e catarinense atraem turistas no inverno rigoroso, que vêm aproveitar as temperaturas mais baixas e a neve, inclusive em Urubici (SC). Em Cambará do Sul (RS), localiza-se o Parque Nacional de Aparados da Serra, onde fica o cânion do Itaimbezinho.

O charme e o requinte da colonização européia de Curitiba fazem com que a capital paranaense atraia um número cada vez maior de visitantes que buscam as belezas do planejamento urbano, as delícias do bairro de Santa Felicidade e as modernidades culturais do Sul concentradas no Museu Oscar Niemeyer. Curitiba concentra, também, a melhor e maior estrutura hoteleira do Sul regada à segunda melhor cadeia gastronômica do país

Complexos Regionais

O Brasil também pode ser dividido em três complexos regionais ou regiões geoeconômicas, que possuem mais afinidades, apesar de suas diversidades, do que na divisão tradicional do

IBGE. Como exemplo, podemos citar o caso da Amazônia, que não termina na fronteira dos Estados do Amazonas e Pará com Mato Grosso. Outro exemplo é o caso do sertão semi-árido, que não termina na fronteira da Bahia com Minas Gerais, mas prolonga-se ao norte de Minas Gerais.


Amazônia (Centro-Norte): compreende toda a atual região Norte, mais parte oeste do Maranhão, grande parte do Mato Grosso e pequena parte noroeste de Goiás. O traço mais marcante dessa região é a natureza. Apesar de atualmente a ocupação ser intensa, a densidade demográfica ainda é muito pequena.
Nordeste: compreende a atual região Nordeste, incluindo o norte de Minas Gerais e excluindo o oeste do Maranhão. Apesar de considerarmos a seca o problema comum do Nordeste, há enormes disparidades econômicas e naturais entre as suas subregiões.
Centro-Sul: Abrange as atuais regiões Sul; a maior parte da região Sudeste, excluindo o norte de Minas Gerais; e incluem o sul do Mato Grosso do Sul, Goiás e extremo sul do Tocantins. Nessa grande região vive a maioria da população brasileira e está concentrada a maior parte das indústrias, bancos, universidades, comércio, agricultura mais moderna e o centro econômico do país: o eixo Rio de Janeiro – São Paulo.

Observação

Possui a maior Cidade: Sudeste (São Paulo)

Maior Área: Norte

Maior PIB: Sudeste

Maior IDH: Sul

Mais Estados: Nordeste

Maior População: Sudeste

Maior PIB per capita: Sudeste

Maior Alfabetização: Sul

Maior Densidade Demográfica: Sudeste


Desafios

Questão 01

Analise o mapa do Brasil abaixo e, assinale a alternativa INCORRETA:



a) A divisão regional apresentada pelo mapa trata, efetivamente, de “três Brasis” completamente desarticulados, cujos processos sociais e econômicos independem de pressões internas e externas.

b) A divisão do Brasil apresentada pelo mapa em três complexos regionais é fruto da dinâmica sócio-espacial brasileira, suas desigualdades e contrastes.

c) O complexo do Nordeste, no 1, não segue a divisão regional do IBGE, pois existem áreas, como é o caso do oeste do Maranhão e do norte de Minas Gerais que integram outras regiões.

d) A Amazônia, no 3, é o espaço geográfico de grandes dimensões, já vinculada à dinâmica da acumulação capitalista, responsável por impactos preocupantes sobre aquele domínio natural.

e) O Centro-Sul, no 2, é um complexo regional diferenciado, que se caracteriza por um ritmo mais dinâmico de transformação, iniciado a partir dos anos 50, do século passado, quando passou a influenciar o restante do Brasil.

Questão 02

Observe o mapa da organização sócio-espacial

brasileira.



Fonte: VESENTINI, J. W. Brasil: sociedade e espaço: geografia do Brasil. 31 ed. são Paulo: Ática, 2001.

Todas as alternativas estão corretas, exceto a:

a) A área assinalada com o no 2 é a que apresenta baixas densidades demográficas, com paisagens naturais pouco alteradas, embora apresente duas cidades importantes: Manaus e Belém.

b) A região de no 1 indica o centro econômico do Brasil, bastante urbanizado e industrializado, onde estão localizadas as duas metrópoles nacionais: São Paulo e Rio de Janeiro.

c) O processo de industrialização brasileiro, centrado na área que está hachurada, foi responsável pela formação de um verdadeiro arquipélago com ilhas econômicas independentes, que permanecem até hoje sem interligação entre si.

d) O no 3 aponta a região semi-árida, conhecida como polígono das secas, pouco povoada e com economia estagnada, apresentando, nos últimos anos, algumas áreas que se modernizaram em função da fruticultura.

e) A região Sul, no 4, apresenta as capitais Curitiba e Porto Alegre como metrópoles regionais, além de Florianópolis, localizada, na sua maior parte, na ilha de Santa Catarina, muito procurada pelas suas belas praias.

Questão 03

(Mackenzie-SP) Destacam-se na expansão industrial de São Paulo quatro grandes eixos viários, exceto o:

a) eixo Dutra, ao longo do Vale do Paraíba;

b) eixo Anhangüera–Bandeirantes, onde se destacam Campinas e Ribeirão Preto;

c) eixo Castelo Branco, que tem como destaque Sorocaba;

d) eixo Régis Bittencourt, que abrange o Vale do Ribeira;

e) eixo Imigrantes–Anchieta, que inclui o ABCD e a Baixada Santista.

Questão 04

Para responder a esta questão, utilize o mapa apresentado a seguir.



No mapa, a área assinalada corresponde ao seguinte fenômeno:

a) violentas inundações, devido ao deslocamento da massa de ar polar atlântica.

b) expansão das áreas de criação de suínos e de bovinos.

c) marcha do café nos estados sulinos.

d) maior área de conflitos entre posseiros e fazendeiros pela posse da terra no Brasil.

e) áreas produtoras de soja e de trigo e seus recentes deslocamentos.

Questão 05

A desigualdade regional é uma característica marcante da economia brasileira. Esta desigualdade reflete-se, também, no que se refere às exportações. Examine o gráfico adiante e assinale a alternativa correta.



Fonte: IBGE – “Anuário Estatístico do Brasil” -

a) A região sul é responsável por mais da metade do valor das exportações brasileiras.

b) As regiões sul, nordeste, norte e centro-oeste responsabilizam-se por mais de 50% do valor das exportações brasileiras.

c) O norte e o nordeste são os maiores responsáveis pelo valor das exportações brasileiras.

d) O sul e o sudeste participam com mais de 80% do valor das exportações brasileiras.

e) As regiões centro-oeste, norte e nordeste são responsáveis por 50% do valor das exportações brasileiras.

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